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Rio de Janeiro gerou percentualmente mais empregos com carteira assinada do que o Brasil em 2022

Um relevante fato econômico passou despercebido pelo Governo do Rio e não foi comemorado à altura de sua importância. Pela primeira vez nos últimos anos, o estado gerou percentualmente mais empregos com carteira assinada do que o Brasil. Em 2022, segundo os dados atualizados do Caged, o Rio registrou um crescimento de 6,03 % no número de empregos com carteira assinada enquanto o País obteve uma expansão de 5,01 %. Há décadas isto não ocorria.


O estoque de empregos formais no Rio em 2021 era de 3.233.970. Em 2022, fechou em 3.428.839. Um acréscimo de 6,03%, com saldo de 194.869. No Brasil, o estoque de empregos com carteira assinada em 2021 era de 40.678.355. Passou para 42.716.337 em 2022, com crescimento percentual de 5,01% e um saldo de 2.037.982.

Em 2021, por exemplo, seguindo a trajetória das últimas décadas, a quantidade de empregos formais no Rio cresceu apenas 5,8% contra um avanço dos números nacionais de 7,7%.


Ao invés de comemorar o avanço do estoque de empregos, o Governo do Rio registrou apenas a comparação entre os saldos de contratações em 2022 (194.869) e o de 2021 (185.912), apontando o crescimento de 4,8%. Mas o mais relevante é o cotejo entre as quantidades totais de empregos de um e outro ano, o que mostra a expansão do mercado de trabalho no estado e a reativação da economia na gestão do governador Cláudio Castro.


Economistas consultados pelo Agenda do Poder apontam a injeção de recursos públicos na economia a partir da concessão da Cedae como o fator mais relevante a justificar o crescimento. De acordo com as fontes, houve um círculo virtuoso com o repasse de parte dos recursos para as prefeituras, que passaram a contratar obras públicas, com o consequente crescimento do volume de empregos.




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